domingo, dezembro 03, 2006

"Hic mundus perfectissimus est etiam mundorum possibilium omnium optimus".


Com este post inauguro um espaço há muito prometido em que irei, qual prof. Marcelo qual quê, aconselhar a leitura de alguns livros que de alguma forma marcaram o mundo ou então nem por isso. Poderei fazer uma pequena sinapse da história ou assunto de cada livro, mas vai ser complicado porque para isso tinha que estar a lê-lo todo o que por vezes se torna um bocado chato. Desculpem lá…
Começo por aconselhar a leitura de um grande best-seller mundial senão o maior, ou seja, a Bíblia Sagrada, ou então "Holly Bible" como lhe chamam os russos. É um livro com quase 2000 anos, e não tem nem um, nem dois mas sim 12 autores! Foram estes os apóstolos que acompanharam o nosso Senhor Jesus Cristo na sua caminhada aqui pela terra. Jesus Cristo que nasceu numa terra chamada Belém que fica ali ao pé do Mosteiro dos Jerónimos e azar dos azares teve que nascer numa manjedoura porque como era altura do Natal os hotéis estavam todos lotados. Sinceramente não acredito muito nisto mas foi um amigo meu que é Testemunha de Jeová que me contou e eu acreditei….
É um livro deveras interessante, se por um lado está bem organizado por Novo Testamento, Velho Testamento e nestes por capítulos e versículos por outro é um relato “histórico” de como tudo começou e uma visão de como tudo há-de acabar recheado de condutas éticas e normas fazendo de nós como que marionetas neste teatro que é a vida; e se temos o azar que um fiozinho se parta, “MEU DEUS, NOSSO SENHOR QUE É O FIM DO MUNDO!”.
Seria talvez má educação estar a falar de um livro tão popular para os cristãos sem mencionar o Al-Corão igualmente sagrado mas neste caso para as pessoas que ou usam bigode ou então têm burcas para as proteger das alergias da primavera. Não querendo ferir susceptibilidades até porque eu não gosto de aleijar ninguém há que respeitar as ideologias de cada um e não julgá-los isoladamente pelos actos que cometem. Vejamos, se um autor, uma figura histórica, ou uma outra pessoa qualquer, independentemente daquilo que faça está dependente do seu tempo, tendo deste modo ser contextualizado na sua época histórica bem como na sua cultura que alberga uma série de costumes e uma ética/moral que têm indubitavelmente de ser como que um espelho no qual todas as acções podem ser reflectidas e serem alvo de discórdia ou não, mas NUNCA entendidas como que se aquela pessoa que fez aquela coisa naquele local por aquele motivo fosse considerada um monstro. A igreja fez muitíssimo mal a muita gente pelo simples facto de não concordarem com as suas ideologias e portanto, qual Salazar qual quê, cortavam o mal pela raiz. É irónico e até dá vontade de rir se pensarmos que hoje em dia uma das pedras basilares da igreja católica é a compreensão e a igualdade (Todos diferentes, todos iguais). Nada nem ninguém são detentores da verdade absoluta e portanto o respeito mútuo é crucial para que todos possamos viver humanamente.
Mas para quem pense que o livro sagrado para os islâmicos não passa de uns rabiscos que mais parecem uns gatafunhos de um médico engane-se. As versões bilingue existem para isso mesmo!
BOAS LEITURAS!!!